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redação Jornal Corrida

Distância, e não velocidade, influi no envelhecimento e na capacidade cognitiva


envelhecimento

Um estudo realizado pela neuropsiquiatra Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia, em San Francisco, comprovou correr longas distâncias faz bem. É a ciência confirmando a máxima bastante divulgada pelo senso comum: devagar se vai longe. Pelo menos quando se trata de correr ou caminhar para manter o cérebro ativo por mais tempo. Especialistas já sabem há alguns anos que quem se exercita regularmente tem melhor oxigenação cerebral, o que estimula funções como memória e capacidade de aprendizagem. A pesquisadora, porém, queria saber se a velocidade com que as atividades são praticadas influem nos benefícios para a mente.


Kristine Yaffe coordenou um grupo de cientistas que recrutou 5.925 mulheres com idade superior a 50 anos.  As participantes não tinham deficiências físicas que limitassem sua capacidade de realizar atividades físicas e todas foram testadas para garantir que não sofriam de problemas cognitivos. Os pesquisadores avaliaram suas atividades físicas, perguntando às voluntárias quantos quilômetros corriam ou quarteirões andavam e quantos lances de escadas subiam diariamente. Em seguida, pediam que preenchessem um questionário sobre a prática de 33 atividades físicas.


Após seis ou oito anos, os estudiosos avaliaram as funções cognitivas dessas mulheres. A mais ativa mostrou declínio cognitivo 30% menor que a que menos se movimentava. Ainda mais interessante: a distância das caminhadas estava relacionada à cognição, mas não à velocidade, o que leva a crer que mesmo níveis moderados de atividade física podem servir para limitar o declínio cognitivo em idosos.


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