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Estudo afirma que as mulheres estão parando de se exercitar!

Atualizado: 10 de mar.


mulheres estão parando de se exercitar

Um estudo global, encomendado pela Asics, e conduzido de forma independente pela Dra. Dee Dlugonski, professora-assistente do Sports Medicine Research Institute, da Universidade de Kentucky, e professor Brendon Stubbs, da Kings College de Londres, acaba de divulgar mais um dado alarmante sobre a desigualdade de gênero: mais da metade das mulheres estão parando de se exercitar, o que está afetando negativamente o estado do seu bem-estar emocional.  


Os especialistas ouviram mais de 24 mil mulheres de 187 países, entre junho e setembro de 2023, e os resultados finais confirmam o quanto nossa sociedade ainda tem a evoluir tanto para promover a igualdade de gênero, quanto a saúde física e mental da população em geral.


Apesar de confirmarem o quanto as atividades físicas impactam no seu bem-estar geral, relatando que se sentem mais felizes (52%) ,  mais energizadas (50%), mais confiantes (48%), menos estressadas (67%) e menos frustradas (80%) quando se exercitam regularmente, as mulheres, a maioria está deixando os exercícios de lado por fatores como baixa autoconfiança (35%), ambientes intimidadores (44%) ou por não se sentirem suficientemente atletas (42%). Além disso, quase dois terços (61%) das mães citaram a maternidade como o principal motivo pelo qual interromperam suas práticas de exercícios ou esportes, demonstrando o impacto que as responsabilidades de cuidado materno têm nos níveis de atividade das mulheres. 


O lado curioso demonstrado pelo estudo é a visão masculina sobre o tema. Apenas 34% dos homens reconheceram a falta de tempo como uma barreira para o exercício das mulheres, apesar de três quartos (74%) das mulheres citarem o problema. Em vez disso, os homens pensavam que as inseguranças corporais eram o principal problema, com 58% dos homens relatando isso como a principal barreira, em comparação com 36% das mulheres. Na verdade, das cinco principais barreiras ao exercício percebidas pelos homens, apenas uma (custos gerais para prática de atividades físicas) realmente apareceu na lista de obstáculos mais comuns relatados pelas mulheres, destacando uma disparidade entre as percepções dos homens e a realidade diária sentida pelas mulheres ao redor do mundo. 


O estudo constatou que mais de um terço das mulheres diz que suas amigas são as mais importantes influenciadoras de exercícios, observando que elas são mais motivadas a se exercitarem por mulheres como elas do que por celebridades. Os pais e os parceiros também influenciam, mostrando que ambos os gêneros podem ter um impacto sobre a participação das mulheres no esporte.  Quando perguntadas sobre o motivo pelo qual se exercitariam, as mulheres disseram universalmente que é mais pela saúde mental (92%) e física (96%) do que pela estética. 


Para a Dra. Dee Dlugonski “o estudo mostrou que a lacuna de gênero nos exercícios é um desafio complexo que não surgiu da noite para o dia. Como não possui uma causa única, não será resolvido com apenas uma solução, mas quando perguntadas sobre o que poderia ajudar, as mulheres observaram que tornar o movimento mais acessível, inclusivo e reconhecido em todas as formas, além de desafiar as expectativas de gênero da sociedade ajudaria elas a se movimentarem mais.” 


Para acessar o relatório completo do estudo, visite o site do link.


SAIBA MAIS:

Entenda as particularidades femininas na pratica de corrida assistindo a entrevista que fizemos com a corredora e genicologista esportiva Silva Casseb, disponível em nosso canal de vídeos no Youtube.



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