Ela teve seus primeiros trotes na corrida na adolescência, quando foi jogadora de basquete em sua cidade, no interior paulista. Como a maioria dos jovens brasileiros, trocou os esportes pelos estudos na fase universitária, mas o esporte nunca deixou sua vida. Designer e multiartista, Karol Stefanini reencontrou a corrida há pouco mais de um ano e já tem muita história para contar. Confira o depoimento exclusivo dela para o Jornal Corrida.
“Eu cresci no esporte, me moldei no esporte. Na adolescência ela entrou na minha vida como preparação para me tornar uma atleta melhor no basquete, complementar meus treinos técnicos e táticos. Depois me afastei me função dos estudos e, mais recentemente, voltei. Ela é o esporte que me dá liberdade, é meu ponto de respiro em meio a loucura da minha rotina que não é rotina, em função do meu trabalho.
Meu trabalho é físico, pinto murais, subo e desço escadas, levanto os braços, é movimento por horas. As dores começaram a me incomodar quando tive uma virada de chave e voltei a correr.
Meu corpo tem memória muscular, então tenho evoluído bastante em pouco tempo. Em abril fiz uma prova de 10 milhas na Disney na loucura e coragem, depois disso passei a treinar com orientação especializada e, mesmo tendo sofrido uma fratura de calcâneo por estresse, em maio, acabo de completar minha primeira Meia Maratona. Fiz os 21 km da SP City Marathon em 1h58. Agora meu foco está em fazer a Maratona da Disney, em janeiro de 2025.
A corrida trouxe uma rotina para meu cotidiano. Viajo muito, cada hora estou num lugar trabalhando e correr me possibilita fazer tudo o que preciso e ainda cuidar de mim, da minha saúde.
Ela me traz mais energia e vigor. Me possibilita cuidar da minha saúde física e mental. Corrida é ultrapassar nossos limites e ter satisfação fazendo aquilo que mais amamos, colocando nosso corpo em movimento.”
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